sábado, 13 de fevereiro de 2010

A MARINHA ALEMÃ - Parte 07

ECLIPSE
Com o afundamento do Tirpitz, em Novembro de 1944, a Esquadra de alto mar de Hitler perdeu a última e mais influente unidade da sua frota de combate. Tal perda marcou o fim da guerra naval da Alemanha nas águas setentrionais. Mas na realidade, o declínio do valor combativo da esquadra começara com a batalha do Mar de Barebtes.
Até a saída do Tirpitz de cena, a influência estratégica da esquedra se estendia ao Ártico. Depois do seu afundamento, no entanto, ela passou a limitar-se ao Báltico.
A armada que desembarcou e abasteceu a ponta de lança da Operação Overlord cumpriu sua tarefas sem qualquer desafio dos cruzadores e destróieres remanescente, da frota de superfície.
Com o ano novo de 1945, a esquadra iniciava seus últimos cinco meses de existência, no papel limitado de apoio para o exército. Uma das missões mais simbólicas realizadas pela esquadra durante a campanha Russa, que terminou com os russos chegando ao Oder, ocorreu quando o cruzador leve Emden evacuou o esquife do Feldmarechal Von Hinderburg de Konigsberg, depois de ter sido retirado do Monumento à batalha de Tannenberg, para que não fosse profanado pelos russos em seu avanço.
A medida que a prssão aumentava, as comunicações no território alemão, que eram cada vez mais precárias, entraram em caos, terminando virtualmente todo o movimento dos estoques de combustível restantes.
Em grande parte, o senso de dever e de fidelidade revelado pelos homens da marinha deveu-se a Reader, que tudo fez por implantar no seio da corporação o sentimento de que acima de tudo deveria pairar sempre o cumprimento do dever. Para transformar o Reich numa potência de indestrutível expressão mundial, valeu-se de todas as facilidades oferecidas pelo nazismo, com o objetivo de dotar a Alemanha de Hitler de grandes belonaves, necessárias sobretudo ao desafio que ele lançaria ao mundo. Por isso, Raeder foi indiciado em Nuremberg como um dos responsáveis pela segunda guerra mundial, sendo condenado à prisão perpétua. Por outro lado, Donitz, o segundo Fuhrer, o mago da guerra submarina e por certo o único dos comandantes alemães que quase derrotou a Grã-Bretanha pelos seus próprios esforços, foi condenado a apenas dez anos de prisão.


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