sábado, 23 de janeiro de 2010

A MARINHA ALEMÃ - Parte 01

DESPREZANDO SEU PODER ARMAMENTISTA
Hitler era de mentalidade terrestre, como pensavam alguns estudiosos em relação ao seu caráter, e ele não tinha a ambição de possuir uma grande armada. Assim dentro da Wehrmacht, as forças armadas alemãs, a Krisgsmarine não teve benefícios comparáveis aos do exercito ou da Luftwaffe durante a grande fase expansionista de 1935 à 1939.

Tudo muito natural, embora Hitler não ignorasse o papel que o poderio marítimo desempenhava na política da Grã-Bretanha ou Estados Unidos o que desempenhava na política alimã na época do Kaiser. Ele não considerava que esse papel fosse aplicável à estratégia que esse papel fosse aplicável à estratégia que planejara para o Terceiro Reich. A estratégia seria basicamente terretre, destinada a garantir, para a alemanha, a posse do continenteeurasiano, e o poderio marítimo não poderia contribuir com muita coisa para a sua realização. Por outro lado, as grandes potências - Inglaterra e USA, poderia fazer muita coisa, se assim o desejassem, para desfrutar sua estratégia. Portanto a intenção de Hitler era evitar o conflito com ambas.

Nos anos que antecederam a guerra os poderosos e excelentes navios das classes Scharnhorst e do Bismark, onde estes daria a alemanha na guerra, uma potente força de ataque marítimo de superfície. Hitler tomou uma decisão antes da guerra, quanto a estratégia naval, de criar uma pequena força, porém bem selecionada, de supercouraçados que alnçariam pelas grandes rotas marítimas, assim que a marinha britânica estivesse tenuemente espalhada para proteger as rotas comerciais, a fim de perseguir e destruir seus opositores, dispersos e, portanto, enfraquecidos.

Mas a guerra começou cedo demais para a marinha alemã. A frota não estava no todo, suficientemente preparada para iniciar incursões, como ficou registrado na batalha do Rio do Prata, que terminou a destruição do encaroçado de bolso Graf Spee, e mais tarde 02 destróieres perdidos, durante a operação de apoio ao exército na Noruega.

A frota de submarinos também não tinha condições para iniciar de imediato a campanha de destruição sistemática dos navios mercantes, mas a captura de portos franceses em 1940, modificou todo esses panorama. Repentinamente o programa de construção de submarinos atingiu novo ponto culminante e houve oportunidades, numa escala sem precedentes para a guerra submarina.

Na verdade, a frota de superfície teve as mesmas oportunidades, mas foi incapaz de aproveita-las, porque, alcançar os portos franceses vitais, era preciso atravessar a rede formada pela armada real Britânica. Um exemplo disso foi o Bismark que, na primavera de 1941, embora conseguisse romper o bloqueio naval britãnico, foi caçado até seu afundamento.

Hitler cansou da estratégia das grandes belonaves dos seus almirantes. Os cruzados de batalha Scharnhorst e Gneisenau humilharam a marinha britânica, ao passar pelas defesas do Canal da Mancha, em 1942. O Supercouraçado Tirpitz exercía influência nas operações navais em seu ancoradouro, nos fiordes noroegueses, porém o afundamento do Bismark comprometeu o papel da frota para desempenhar em alto mar.

Se não fosse a inflexível tendência de Hitler para a estratégia terrestre, muita coisa poderia ser diferente. Uma esquadra de Bismark protegida por aviação própria, poderia ter varrido os mares do norte.

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